Lançamento do Documentário Trajetos e Territórios

DOCUMENTÁRIO RETRATA VIVÊNCIA DE JOVENS NO PROTEJO
O documentário Trajetos e Territórios foi lançado nesta quarta-feira, dia 06 de Abril, no Centro Urbano de Cultura, Ciência, Esporte e Arte – CUCA. O documentário se refere ao trabalho de 210 jovens do grande bom jardim, que participaram do PROTEJO, projeto de inclusão social, que conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza, Corpo de Bombeiros, Nupes e o Iepro.
Na ocasião, estavam presentes os jovens que participaram do projeto, representantes da Prefeitura de Fortaleza, do Nupes, da Guarda Municipal e os responsáveis pelo Protejo.
Com cerca de 60 minutos, o filme contém depoimentos de professores, alunos e diretores do projeto, falando sobre as dificuldades encontradas, o dia-a-dia, os desafios para o acolhimento e a realidade vivida por eles. “O filme é um registro da experiência de jovens, que não possuíam perspectiva alguma. O Protejo deu a eles esperança e a vontade de realização. Mas, para que esses sonhos sejam realizados, esses jovens precisam da colaboração da sociedade.”, ressalta o professor Horácio Frota, um dos coordenadores do Protejo.
Esse documentário significa a finalização das atividades dos jovens do Grande Bom Jardim (Siqueira, canidezinho, granja Portugal, granja Lisboa, Bom jardim), bairro escolhido, devido aos altos índices de marginalidade. “A mídia e os veículos determinam o que é ser jovem, impondo, através da publicidade, o que se deve usar. E esses jovens, também querem ser jovens. Se não possuem condições para adquirir o que o mundo da moda oferece, eles vão buscar de alguma outra forma”, diz Prof. Horácio Frota.
Durante a exibição do documentário, com os olhos atentos, os jovens assistiam e expressavam um semblante de dever cumprido, mesmo com tantas dificuldades enfrentadas para essa realização. “Sofri preconceito quando me inseri no Protejo, pois as pessoas a minha volta, diziam que o projeto era para pessoas drogadas, como uma clínica de recuperação. Hoje, eu afirmo, ter feito parte desse projeto foi uma grande oportunidade. Vejo o amanhã de uma outra forma.  Me tornei uma pessoa mais segura, e vou em busca dos meus sonhos.” Diz Juliana da Silva, 22 anos, uma das participantes do Protejo.
Paralelo a exibição do documentário, houve uma exposição de fotos, onde cada aluno buscou retratar seu olhar sobre o bairro em que vive.


Revolução no Mundo Árabe em debate na UECE

Revolução no Mundo Árabe em debate na UECE
Dentro da Programação Ciclo de Debates, promovido pelo Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas foi realizada, no dia 22 de março, a palestra “Revolução no Mundo Árabe”, com o Prof. Mohamed E. M. Habib,  no Auditório Paulo Petrola da UECE.
O evento foi realizado através do NUPES – Núcleo de Pesquisas Sociais e do Grupo de Pesquisa Democracia e Globalização, coordenado pelo Prof. Josenio Parente, e teve apoio do IEPRO e parceria do Curso de Mestrado Acadêmico em Administração.
A palestra contou com as presenças dos professores Jawdat Abu-El-Haj (UFC) , Josênio Parente  e Hermano Carvalho (UECE), que atuaram como debatedores.
Segundo o professor egípcio Mohamed Habib  – atual Pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Unicamp e vice-presidente do Instituto de Cultura Árabe  – o Brasil é exemplo para o povo árabe. Ele afirmou ter assistido, pela televisão, levantes do movimento no Egito, em fevereiro deste ano, quando os egípcios diziam: “O Brasil é nossa referência”.
O Prof. Habib justifica esse posicionamento, a partir da história democrática dos brasileiros, que viviam sob ditadura militar e alcançaram a democracia, coroando com a eleição de um operário na presidência da República.
Ele ainda destacou as redes sociais como grande aliada do povo árabe, ressaltando que  as redes sociais e a Internet ocupam um grande espaço na comunicação, antes manipulada pela grande mídia.
Sobre o conferencista:
Mohamed E. M. Habib é  professor universitário desde 1964, quando se formou Engenheiro Agrônomo pela Universidade de Alexandria no Egito, onde também obteve o Mestrado, em 1968. Como imigrante fez do Brasil a sua nova pátria a partir de 1972. Nno mesmo ano, iniciou sua vida profissional como professor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Ali, obteve o título de Doutor ,em 1976, o título de Livre Docente em 1982. Passou a Professor Adjunto em 1984 e é Professor Titular desde 1986.  Atualmente, é Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da UNICAMP.
Com vários colaboradores, publicou mais de 200 trabalhos científicos, publicou livros e capítulos de livros. Recebeu  como Títulos Honoríficos o de “Grande Defensor da Ecologia”, concedido pela Câmara Municipal de Campinas (SP),  como co-autor do Manual de Direitos Humanos no Cotidiano”, obra pioneira, inspirada pela Declaração dos Direitos Humanos da ONU.  Foi distinguido pelo então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, com a Medalha “Direitos Humanos, o Novo Nome da Liberdade”, em novembro de 1998.


Ginástica Laboral no IEPRO

Ginástica Laboral no IEPRO

No intuito de gerar bem-estar e melhores condições de trabalho, o IEPRO acaba de disponibilizar a atividade de ginástica laboral para seus funcionários.
Sob a coordenação  da estudante de educação física e funcionária do Instituto, Maria de Lourdes, a atividade será realizada sempre às segundas , quartas e sextas-feiras, das 13h30 às 13h45, beneficiando cerca de 30 funcionários.


IEPRO "15 Anos"

O IEPRO foi criado na década de 1990, quando tínhamos a responsabilidade e a honra de dirigir o Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA. Nossa missão era de emprestar celeridade a ações de natureza acadêmica voltadas para a sociedade cearense, no tocante a grandes projetos, bem como permitir uma maior integração entre a Universidade e o Governo na capacitação dos Servidores do Estado. Foi criado, também, com o ensejo de possibilitar uma atuação mais consistente dos cargos docentes e discentes nas nossas diversas áreas do conhecimento, para atrair, consequentemente, maior volume de investimentos em equipamentos e Instalações para a Universidade Estadual do Ceará.

Nestes últimos anos, o IEPRO passou por algumas dificuldades em relação ao seu modelo de gestão. Essas dificuldades repercutiram no desempenho de sua missão. Passou a caracterizar-se mais como um Instituto prestador de serviços e produtor de cursos, concorrendo com outras instituições, esquecendo-se do papel primordial para o qual foi criado, ou seja, atender às demandas da sociedade cearense, em articulação com o Estado, tendo como pano de fundo ações de natureza acadêmica. Em síntese, distanciou-se do seu sentido maior, a saber: constituir-se instrumento facilitador das ações da Universidade a serviço da sociedade e do Estado.

Estamos, Universidade e IEPRO, replanejando sua missão e, consequentemente, seus objetivos, em consonância com o atual ritmo empreendido pela UECE, enquanto Universidade pública, com responsabilidade social de atender aos anseios da sociedade no tocante ao ensino, à pesquisa e à extensão. Nossa preocupação é tornar o IEPRO um Centro de articulação de ações da UECE, em estreita sintonia com os empreendimentos estratégicos do Estado do Ceará.

Nossa meta, agora, é colocar o IEPRO como instrumento, como órgão articulador, como instância de mediação, entre a Universidade Estadual do Ceará e a Sociedade Cearense, por intermediário de uma ação inovadora, capaz de acompanhar o ritmo dos projetos de desenvolvimento, prioritariamente, tocados pelo Governo do Estado.

Magnífico Reitor da UECE, Prof. Francisco de Assis Moura Araripe.